Devemos pensar o relacionamento da gestão municipal com o governo federal como um ‘momento novo’ em que possibilidades antes remota ficaram mais próximas. A eleição da Presidenta Dilma contou com decisiva colaboração da Prefeita Micarla que, em momento crucial do segundo turno, tomou posição pró-Dilma, algo que se constituiu em indicativo de voto para o expressivo eleitorado que o seu partido, o PV, agregou no primeiro turno, vez que a candidata Marina Silva optou pela neutralidade. O legado deste movimento político reverte em elevado prestígio e facilidade de acesso da Prefeita à Presidenta e seus ministros, algo que certamente viabilizará importantes parcerias em benefício da cidade do Natal, podendo dar um novo perfil à sua gestão que até aqui sofreu dificuldades pelo cenário político adverso nas esferas estadual e federal. Para além disto, a importância turística internacional, a atual fase de crescimento e expansão urbana da cidade (ainda passível de ter ordenamento adequado mitigando-se problemas que afetam outras capitais de maior porte), os novos mercados decorrentes de projetos importantes em andamento como o Aeroporto de São Gonçalo, o terminal pesqueiro, os parques eólicos adjacentes e, por fim, o advento de sediar a Copa de 2014 reclamam, por si só, atenção especial de todas as autoridades aos projetos e preparativos da cidade. Mas... A estruturação de uma boa AGENDA DE PLEITOS e tratativas junto ao Governo Federal visando a captação de recursos, desenvolvimento de programas e projetos em benefício da cidade, pressupõe perguntas básicas: 1) Que programas e projetos estão disponíveis nos órgãos federais para os Municípios, em especial, para capitais? 2) Que necessidades e demandas a cidade tem que possam ser atendidas pelos programas disponíveis (problemas para solucionar ou oportunidades para potencializar) 3) Que projetos ou programas já tiveram plano de trabalho apresentado e protocolado - e em que fase de tramitação se encontram? 4) Que programas ou demandas têm projetos básicos ou executivos prontos para serem apresentados ou em condições de serem elaborados a curto ou médio prazos? 5) Que órgãos federais oferecem maior facilidade no acesso e relacionamento com a atual gestão da cidade? 6) Que restrições cadastrais (SIAFI, CADIN, CAUC, CND) podem ameaçar a liberação de recursos para o município e que providências estão sendo adotadas para mitigar tal risco (em algum caso específico e no trabalho preventivo permanente)? 7) Qual o montante de recursos para contra-partida de convênios é suportável pelo Município, quanto já está comprometido, quanto já está reservado (no orçamento) e ou que solução o Município pretende adotar para tal (operação de crédito junto ao BNDES etc.)? 8) Qual a disposição e o interesse de apoiar e ajudar na viabilização dos pleitos do município por parte da bancada parlamentar federal do Estado? 9) Que sistema e ou estrutura de acompanhamento e monitoramento dos pleitos junto ao governo federal a prefeitura pode dispor ou estruturar? 10) Que projetos podem ter maior atratividade junto a eventuais parceiros privados, ao mercado, a segmentos econômicos e à população em geral e que possam, assim, ter amplo apoio e grande apelo na sua viabilização? Disposta a responder questões como estas e aproveitar este novo momento para reverter o atual quadro de dificuldades, a prefeita Micarla está concluindo a montagem de uma ‘sala de situação’ que vai funcionar em plantão permanente, em regime de revezamento de seus auxiliares e com sua supervisão direta. Algo que possibilitará, por exemplo, a máxima agilidade na análise de situações, planejamento de estratégias e tomada de decisão em curto espaço de tempo. Todos devemos ajudar. Por Natal.
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sábado, 21 de maio de 2011
Um novo momento para Natal
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