quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Copa 2014: Saiba mais sobre cada estádio e a sua atual situação


Alguns estádios da Copa de 2014 enfrentam alguns problemas em sua primeira fase de obras. Nem todos começaram as obras, enquanto outros aguardam mais liberação de recursos e outros estão suspensos por suspeita de sobrepreço nos materiais de construção.

 

Confira a situação de cada estádio das 12 cidades-sede da Copa 2014. As informações foram tiradas do site Lance!Net.

 

São Paulo:

Com o veto do Morumbi, São Paulo ainda está sem estádio definido para a Copa 2014. Foi cogitado o uso da arena do Corinthians, que será construído em Itaquera. Porém, o estádio será de apenas 48 mil lugares, 17 mil a menos do que o exigido pela Fifa. Para isso, seria necessário um novo aporte financeiro, além dos R$ 335 milhões já orçados para a construção.

 

Rio de Janeiro:

O Maracanã, atualmente em obras, teve suas reformas orçadas em R$ 705 milhões, com apoio do BNDES. Com isso, o estádio carioca deve corrigir as curvas de visibilidade das arquibancadas e passará a contar com 76 mil lugares numerados e cobertos (antes da obra eram 83 mil).

 

Belo Horizonte:

Também fechado para obras, o Mineirão terá um rebaixamento do gramado de 3,5 metros. O investimento, com recursos do BNDES, será de R$ 665 milhões e deixará o estádio com 69 mil lugares.

 

Curitiba:

Com investimentos totais de R$ 120 milhões, mais incentivos fiscais, a Arena da Baixada começará a ampliação de suas arquibancadas em 2011. O estádio deverá ficar com 41 mil lugares.

 

Natal:

O Estádio das Dunas é um dos mais atrasados até o momento, com a demolição do estádio Machadão e ginásio Machadinho – que darão lugar à nova construção – marcada para o ano que vem. O orçamento, feito através de uma parceria público-privada, é de R$ 400 milhões.

 

Manaus:

A Arena Amazônia custará R$ 498 milhões e terá 47 mil lugares na arquibancada. As obras, que começaram em maio, estão sendo feitas com recursos do estado. A verba do BNDES está atualmente suspensa por suspeita de superfaturamento.

 

Salvador:

Com um total de R$ 650 milhões em recursos disponíveis, parte vindo do BNDES, o estádio Fonte Nova já demoliu suas arquibancadas e agora trabalha na fundação. O Fonte Nova terá 50 mil lugares.

 

Brasília:

Também com suspeita de superfaturamento, o estádio Mané Garrincha teve seu edital suspenso, mesmo após o desmonte e a demolição, ocorrida em maio. Umdos mais caros estádios orçados para a Copa, com R$ 696 milhões, o Mane Garrincha teria 72 mil lugares, mas o Ministério Público está exigindo a redução para 30 mil.

 

Cuiabá:

Com verba de R$ 342 milhões, o Verdão já realizou o desmonte e a demolição das arquibancadas. O estádio deverá ter arquibancadas modulares para poder receber 42,5 mil pessoas. As arquibancadas serão retiradas após os jogos da Copa.

 

Fortaleza:

O Castelão, orçado em R$452,2 milhões, está com as obras atrasadas. No mês passado foram liberados, pelo BNDES, R$ 351,5 milhões. O contrato será de parceria público-privado e o estádio contará com 66 mil lugares.

 

Recife:

Orçada em R$ 532 milhões, a Arena Pernambuco ainda não iniciou as obras. A licença ambiental já foi concedida, porém ainda estão sendo feitos pesquisas arqueológicas na região e a retirada dos últimos posseiros. Serão 46 mil lugares disponíveis na arquibancada.

 

Porto Alegre:

O Estádio Beira-Rio foi orçado em R$ 130 milhões e terá isenção nos materiais de construção. As obras já foram iniciadas, porém a Fifa pede rebaixamento do gramado, obra considerada muito cara pelo clube Internacional. Com a nova obra, o orçamento pode chegar a R$ 270 milhões. As arquibancadas poderão receber 60 mil lugares.



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